segunda-feira, 7 de junho de 2010

educação, facilitismo e democracia

A escola pública, universal e tendencialmente gratuita, é um factor de aprofundamento da democracia e do progresso social, na medida em que contribui para a igualdade de oportunidades entre os jovens, futuros cidadãos. Permite que a sua diferenciação tenda a ser feita, cada vez mais, pelo mérito de cada um.

Onde impera o facilitismo, as "passagens administrativas", a falta de rigor e exigência na transmissão e avaliação de conhecimentos, há um défice democrático para as gerações formadas nesse tipo de escolas.

Transigir com "semanas académicas" que duram quase um mês em passeios, farras e bebedeiras e ausência de avaliações consequentes no decorrer do processo educativo, é ser cúmplice com este efeito perverso na democracia do ensino.

Com efeito, aqueles que têm dinheiro e maior formação educacional irão "comprar" uma boa educação para os seus filhos, quer através de escolas privadas exigentes quer através de lições particulares, enquanto os restantes ficarão pior preparados...

Assim se reproduzem as elites privilegiadas, em detrimento da ascensão social em função do mérito e das capacidades intelectuais de cada um. O progresso do País é condicionado por serem desbaratados os recursos do seu Capital Humano.

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